quarta-feira, 15 de maio de 2013

CRÔNICAS DE UMA FAMÍLIA



OLÁ    queridos leitores , prestem atenção nessa pequena reflexão e se você  se identifica  com ela, faça uma pausa e repense seus  conceitos sobre  família  e sobre  o amor, palavra essa que muitos usam  com tanta facilidade  e poucos sabem o verdadeiro sentido dela.
Certo dia fiz uma pequena reflexão sobre a família e me perguntei o seguinte: “quando o amor se vai, o que sobra?” 
Fazendo um apequena retrospectiva sobre meus pais, quando eles se casaram, há muitos anos atrás, eles mal sabiam o que seria do futuro deles. Só tinham o amor um do outro, as alegrias, as tristezas, vitórias, derrotas e conquistas. Foi assim que meus Irmãos e eu crescemos nesse ambiente de respeito e amor mútuo. Lembro-me que minha mãe sempre nos reunia à mesa e lá, sempre conversávamos sobre os acontecimentos do dia. 
Na escola, sempre ouvia meus amigos falarem sobre amor, pais se divorciando, o amor acabando, enfim... Cheguei em casa e perguntei:- “Mãe, Pai! Quando é que o amor acaba?” E eles ficaram perplexos me olhando, com um silencio inacabável no meio do jantar. Então, minha mãe explicou, porém, eu ainda não tinha compreendido. O tempo foi passando, eu cresci e meus irmãos também e todos preocupados com o vestibular, emprego e, já não tínhamos tempo de jantar a mesa, nós jantávamos em quartos ou conforme íamos chegando em casa. 
Não tínhamos tempo mais para conversar e nem perceber nada do que estava acontecendo, todos tinham sua individualidade, quando finalmente tivemos tempo para um almoço no domingo, meus pais anunciaram que o amor acabou, vamos nos separar. Como? Por quê? O silêncio se fez presente novamente. Será que foi falta de tempo? Será que foi falta de diálogo? Afinal de contas, Quando o amor acaba? Sobrou sofrimento e dor, sobrou bastante tempo pra fazer essa pequena reflexão!


BEIJO DA NEGA!
  





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