quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O MISTÉRIO DAS GUEIXAS NO SL!

 OLÁ QUERIDOS, o povo oriental guarda grandes segredos principalmente  sobre as artes da sedução e do amor, hoje vamos aprender um pouco sobre a vida das gueixas.
Muitos acham que eram prostitutas, mais não é verdade, muitos se enganam a respeito da vida dessas mulheres misteriosas , mais eram artistas e essa tradição é seguida e passada de geração para geração.
Vamos comigo viajar comigo para a terra do sol nascente!
A vida de uma gueixa  é  bastante regrada, com um treinamento rigoroso para que elas desempenhem com perfeição sua função. Basicamente, a missão delas é a mesma desde o século 18: transformar reuniões profissionais ou sociais de homens poderosos em momentos extremamente agradáveis. Em japonês, gueixa significa “praticante da arte”. No auge da popularidade, perto de 1900, havia 25 mil no Japão. Hoje são cerca de mil. Consideradas um marco da cultura tradicional japonesa, elas ficam ofendidas ao serem confundidas com prostitutas. Para não haver enganos, amarram seus quimonos nas costas (as profissionais do sexo o fazem na frente). Uma curiosidade: no século 17, as primeiras gueixas eram... “gueixos”! Isso porque as restrições sociais da época não permitiam que diversão e entretenimento fossem oferecidos por mulheres.
PADRÃO RIGOROSO

 Da seleção à “formatura”, conheça todos os passos até uma garota se tornar gueixa
As garotas costumavam seguir para os oky-ias (a casa das gueixas) com 6 anos. Hoje, vão por volta dos 15. Lá, viram maikos (aprendizes) e ganham outro nome. Além disso, “trocam de família”: a okasan (dona da oky-ia) assume o papel de mãe e as outras gueixas, de irmãs. 
  Na casa, as maikos fazem as tarefas domésticas e têm duas folgas mensais. Por quatro ou cinco anos, estudam diariamente instrumentos japoneses, como o shamisen (espécie de violão), canto, dança, línguas e até política internacional. As aprendizes também aprendem a falar e a andar graciosamente – equilibrando-se sobre altos tamancos de madeira. Há ainda ensinamentos sobre como servir bebidas delicadamente, sem molhar a manga do quimono. Os mestres são geralmente gueixas aposentadas bastante severas.

PENTEADO E MAQUIAGEM

 As aprendizes levam horas fazendo o penteado e, para não desmanchá-lo, dormem sobre um tijolo de madeira (gueixas mais velhas podem usar peruca). As moças produzem a tinta branca para pintar rosto, pescoço e parte do tórax, ritual que consome pelo menos uma hora diária. As gueixas devem fazer de uma reunião um sucesso. São contratadas por homens que querem fazer negócios e se divertir. Servem bebidas e comidas, cantam, dançam, conversam, nada de sexo. O código de ética exige a confidencialidade. Nada do que escutam pode ser comentado.Gueixas podem ter “patrocinadores”: clientes assíduos que pagam caro por exclusividade. Alguns se tornam amantes e podem ter filhos.
Quando está pronta, a aprendiz ganha o status de geiko – e vários quimonos. O das maikos tem cauda, colarinho estampado, mangas enormes e obi (cinturão) largo em cascata nas costas. O da geiko é discreto, com colarinho branco e bordados suaves. Feitos de seda, custam cerca de US$ 10 mil. Um funcionário da casa as ajuda a vesti-los.
Uma sessão custa, em média, US$ 6 mil. As gueixas marcam o tempo do serviço com a ajuda de um incenso que queima em duas horas.
VIDA  GLAMOUROSA

 A vida dessas profissionais já foi contada em livros, filmes e peças. A ópera Madame Butterfly conta sobre Cho-cho, uma gueixa real que se apaixonou por um oficial americano. Acreditando ser esposa de Pinkerton, ela tem um filho mestiço e passa a sofrer o preconceito dos japoneses. Ele é chamado de volta aos Estados Unidos, e acreditando nos democráticos valores com que seu amado descrevia o ocidente, Cho-cho aguarda seu regresso ao Japão na esperança de ir viver com ele e seu filho na América. Mas Pinkerton volta casado com uma americana e deixa Cho-cho, que acaba se matando. Até hoje extremamente popular, “Madame Butterfly” não apenas tornou Cho-cho a gueixa ficcional mais famosa do mundo, como também serviu de inspiração para filmes e outra peça de sucesso 80 anos depois: o musical “Miss Saigon”, de Alain Boublil e Claude-Michel Schönberg.

BEIJOS DA NEGA!

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